Foi no inicio do século XIV,que surgiram os primeiros livros de receitas italianos e quando surgiram as primeiras crónicas de faustosas reuniões de convivio, os nobres não deixaram de exiber o poder e riqueza ostentando pratos superabundantes ou de dimensões desmedidas. Por outro lado, nesse século não faltavam aqueles que gostavam de surpreender com ideias bizarras:os animais,particularmente a caça,eram assados inteiros, ea seguir eram levados á mesa cobertos com finas folhas de ouro.As iguarias eram ornamentadas ou representavam figuras ,como acontecia com os tortelli moldados em forma de ferraduras,letras ou outras formas.Um século mais tarde, nasce as decorações em açucar como no banquete de um cardeal veneziano no fim do qual foi apresentada uma composição de açucar de tamanho natural representando Hércules a lutar contra Leão, o Javali e o touro, e um castelo completo com torres e rochas grandes.
No Século XVII, as decorações das mesas e a arquitectura dos pratos foram tornando-se cada vez mais importantes:o cozinheiro transforma-se num escultor para que cada prato se torne uma composição inédita.
Nos séculos seguintes, assiste-se a uma inversão da tendência: a cozinha ,ligeira, delicada e elegante, implica uma simplificação da arquitectura dos pratos ,o volumes destes é reduzido e as monumentais decorações de mesa desaparecem rapidamente. A habilidade do cozinheiro concentra-se na preparação do prato, não mais na apresentação do mesmo.
Por fim, a arte dos pratos elaborados e da decoração das mesas,sobretudo a do buffet,conhece outra vez uma nova era com o aparecimento da grande hotelaria até aos finais do século IX e inicios do século XX: a época da belle époque, que priveligia a arte da hospitalidade e da gastronomia.
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